Estamos no mês missionário, e para saber mais sobre a vida missionária nada melhor que acompanhar a experiência e testemunho relatado pela nossa querida Irmã Miriam que está a serviço da Missão.
Estas jovens que chegam ao Internato necessitam,
não só de ajuda e acompanhamento na educação e formação cultural, como também,
nas diversas áreas da vida intelectual, moral e religiosa, sobretudo na
conscientização da importância do trabalho para o desenvolvimento da pessoa.
Dentro deste contexto dedico meu tempo estando
com elas, apoiando e colaborando nas tarefas de escola, principalmente na
matéria de religião, na orientação e distribuição dos trabalhos interno e externo
da casa. Com elas realizamos momentos de encontros, de partilha, de orientação
e também momentos de lazer. Tudo isso é muito gratificante, embora não seja fácil
realizar com a mesma ternura que o Senhor nos pede a ter.
Desde o princípio um dos fortes elementos para levar em frente à missão foi e está sendo
a cultura.
Observando as necessidades e realidades da nossa Igreja, tomei como projeto a intensificar minha presença colaborando na Paróquia São Pedro Apóstolo, El Estor, em distintas pastorais: Ministros extraordinários da Comunhão; Pastoral Vocacional; Comissão de Missão.
Com vários grupos de leigos e de comum acordo com os sacerdotes da Paroquia, realizamos a Consagração das Famílias e a Entronização da Imagem dos Sagrados Corações, iniciando no mês de Maio e terminamos em Junho, atingindo a mais de 100 famílias.
Atualmente a paroquia está gozando
da vivência das Santas Missões Populares. Para mim está sendo uma experiência
riquíssima, cheia de surpresas. É visível também a expansão de outras crenças religiosas,
particularmente nas periferias da cidade. No entanto, admiro as crianças,
anciãos e jovens que nos acompanham nestas visitas que fazemos de casa em casa,
admiro aquelas crianças que encontramos em suas casas com sua família, algumas
nos olham encantadas, e outras que, ao redor de seus pais rezam conosco.
Perguntei aos pais quando vi sua
filha mais nova fazer bem o sinal da cruz e acompanhar as orações: Quem ensinou-lhe
a rezar e o pai respondeu: fomos nós. Levou-me a refletir que a família que
assim ensina a seus filhos a por em prática os valores da vida cristã, constrói sua casa sobre
a rocha.
Tantos são os desafios que já
provei e que tenho a enfrentar, porém, tudo isso só me faz intensificar e
alimentar-me da oração e da Palavra que é Vida e Esperança. Considero que o
Senhor aqui me colocou para estar em comunhão com Ele e me permite a descobrir a resposta da pergunta que fiz: por que eu? É para ser “discípula
e missionária” sua.
Ir. Miriam Siqueira de Carvalho
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