Irmã Maura de Moura, nascida em Ibaiti, no dia 29 de abril de 1944. Faleceu em Roma, no dia 24 de dezembro de 2012.
Entrou na vida religiosa aos 24 anos de idade e trabalhou quase sempre no Hospital Santa Tereza, até 1991, quando foi transferida para a Itália e continuou assistindo por vários anos as senhoras idosas num asilo.
Muito fervorosa na oração, demonstrava um grande amor pelo Papa, pela Igreja, pelos Sacerdotes e vocações. Frequentemente dirigia-se à Basílica de S. Pedro e à Igreja de Jesus Misericordioso para participar das celebrações litúrgicas e intensificar suas orações pelas necessidades pessoais, das pessoas que lhe pediam oração e pelo Instituto. Nutria grande fé na misericórdia de Jesus e divulgava sempre esta devoção, em qualquer ocasião. Tinha uma particular devoção pelo Menino Jesus, muitas vezes a víamos distribuindo imagens do pequeno “Bambino Gesù”. Aliás, é significativa a sua partida, exatamente nas Vésperas do Natal, para o encontro definitivo com o seu querido Menino Deus, do qual teve tanta devoção.
Irmã Maura é a primeira irmã brasileira que falece, e justamente no ano em que celebramos o jubileu dos 50 anos de nossa presença no Brasil. Uma estrela que nos olha e intercede por nós lá do paraíso. Irmã Maura... continuamos em comunhão contigo, nesta caminhada, até o encontro definitivo com o Senhor. Obrigada pela tua presença em nosso meio!
Irmã Maria Franca Falcone
Outra estrela que partiu para brilhar no céu, depois de ter brilhado timidamente entre nós, é Irmã Maria Franca Falcone, nascida em Chieti (Itália), no dia 25 de fevereiro de 1940, faleceu no dia 29 de janeiro de 2013. De caráter humilde e manso, como o do Coração de Jesus, ao qual consagrou sua vida por 50 anos na vida religiosa. Por vários anos foi professora de ensino fundamental em Roma e em Lanciano. Tinha uma paixão pelas suas crianças, e era da mesma forma amada por elas. Caráter brincalhão e jovial, não negava sua paixão pelo seu time de futebol, o Inter, e brincava muito com isso. Sua sala de aula era repleta de bandeirinhas, camisetas, miniaturas representando seu time. Mas o que mais se destacava nela era a sua atenção e preocupação com o sofrimento humano. Constantemente atenta às necessidades das pessoas que a circundava (pais, alunos, coirmãs) preocupava-se com o bem-estar espiritual e material, na medida do possível. Ninguém saía de perto dela sem alguma consolação e promessa de orações.
Seu amor pelo Instituto chegava ao extremo, tanto é verdade que com idade que já deveria estar aposentada, não media esforços em ajudar em tudo o que podia. Estava esperando que a intervenção cirúrgica permitisse seu retorno para as salas de aula. Mas o Senhor a chamou para brilhar mais forte, no céu, ao lado d’Aquele que ela tanto amou e doou sua vida.
Irmã Maria Franca, lá do céu estrelado por tantas almas santas, olha por nós, por seus alunos, pelos seus caros, pelos seus amigos, pelo nosso Instituto... para que sejamos também nós estrelas mansas e humildes a iluminar a vida de quem mais sofre...
Ir. Lorena Belinovski
